quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chaves: A história do programa

O programa começou em 1969, depois que seu protagonista, Chaves, apareceu junto com outra personagem, a Chiquinha, em um curta-metragem durante outro programa de televisão popular no México.[2] A princípio se dirigia a um público maduro, mas se mostrou extremamente bem-sucedido entre as crianças mexicanas, e então decidiu-se "redirecionar" o programa ao público infantil. O nome "El Chavo del Ocho" é uma referência à emissora de TV que o produzia, a Televisa, cujo canal era o 8.
Roberto Gómez Bolaños, o Chespirito, foi o criador principal e a estrela do programa. Chamou Florinda Meza García para atuar no programa; Chespirito e Meza iniciaram um relacionamento em 1978 (que dura até hoje). Edgar Vivar foi o segundo ator a entrar para o programa. Chespirito contratou Ramón Valdés porque o havia conhecido há muitos anos; Valdés, irmão de Tin-Tan e tio de Cristian Castro, havia feito vários filmes que viu. Rubén Aguirre foi conduzido ao posto de "professor" no programa. Aguirre e Chespirito trabalharam juntos por anos. Carlos Villagrán era somente um fotógrafo amigo de Aguirre e foi a uma festa feita por ele. Villagrán deu um passo para a comédia ao inflar suas bochechas além do normal, e Aguirre contou a Bolaños sobre o talento oculto de seu amigo. Villagrán foi contratado rapidamente para o programa. María Antonieta de las Nieves era uma atriz que só havia usado a voz para anúncios da Televisa. Ao ouvir sua voz, Bolaños pensou que era perfeita para o programa. Os últimos a unirem-se ao programa foram Angelines Fernández, uma antiga atriz de telenovelas, e Horacio Gómez Bolaños, o irmão de Chespirito que nunca antes havía considerado a atuação; originalmente só ia supervisionar o programa.
O programa foi tão popular em outras partes da América Latina e entre as pessoas que falavam espanhol nos Estados Unidos, que em países como Peru, outros programas onde apareciam os atores de Chaves começaram a ser transmitidos. Na Argentina, Rubén Aguirre fez muito sucesso interpretando seu personagem em um circo, e em Porto Rico, muitas das frases de Chaves se converteram em parte do diálogo cotidiano. Nos Estados Unidos, o programa ainda é transmitido pela Galavisión.
Novas temporadas de Chaves seriam adquiridas pelo SBT mais adiante. No entanto, não obtiveram o mesmo sucesso das primeiras. Uma das prováveis teorias para o fato diz que a causa está relacionada aos dubladores antigos do seriado. O dublador do personagem Chaves, Marcelo Gastaldi, faleceu em 1995. Ele, junto ao dublador de Quico, Nelson Machado, seriam responsáveis parciais pelo sucesso do seriado mexicano no Brasil, pois, como tradutores do seriado, buscaram sempre preservar o sentido e o humor das piadas originais. Além disso, de maneira original, teriam conseguido traduzir com fidelidade a maior parte das músicas compostas por Chespirito. Também transformaram a História do México em História do Brasil nos episódios de escola.
O programa chegou a ser retirado da programação do SBT no ano de 2003 após 19 anos no ar, mas em apenas um mês logo voltou, devido em parte ao grande número de fãs, e com uma novidade: o retorno de alguns episódios não exibidos desde 1992.
Em 2003, Chaves foi vendido em VHS e a revista TV y Novelas começou a oferecê-los como parte de seus pacotes de assinatura. Em 2005 foi lançado pela Imagem Filmes o DVD O Melhor do Chaves, que contou com cinco episódios em dublagem original da Maga. No mesmo ano, a Amazonas Filmes lançou o primeiro de uma série de boxes de DVDs. São três DVDs por caixa, sendo sempre um para Chaves, outro para Chapolin e mais um para Chespirito. Os episódios, em sua maioria inéditos, foram dublados pelo Estúdio Gábia e contou com o apoio do Fã-Clube Chespirito Brasil na adaptação dos textos. Até o momento, oito boxes já foram lançados. Atualmente os episódios estão sendo reprisados nas emissoras de televisão brasileiras SBT e Ulbra TV.

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